É fundamental, no trabalho artesanal, a recuperação das peças originais. Tentando restaurar o estado original o funileiro realiza um trabalho de pesquisa e de intuição. Esta atividade é puramente prática e remonta os primórdios da profissão, ou seja, o começo do uso do automóvel. Naquela época nem sempre o proprietário de um carro dispunha de uma oficina de reparos mas os mesmos sofriam avarias e não podiam simplesmente serem trocados ou jogados fora… Então buscou-se uma solução para os reparos na lataria:
aqui em São Paulo os profissionais mais aptos a faze-los eram os fabricantes de funil, os funileiros, que também faziam baldes, canecas, panelas (eventualmente consertavam as panelas de latão ou alumínio). Este profissional de oficio, o funileiro, logo virou o mais apto para remendar e reparar amassados dos carros de então, que eram todos importados e escassos, o que fazia deste trabalho, um evento esporádico, mas que agregava renda extra para o funileiro de então. Evidentemente o número de veículos foi aumentando e com o passar dos anos, esta atividade passa a ser a principal, para muitos funileiros, que vão se aperfeiçoando nas técnicas que evoluem com a pratica. Estava então sendo criada uma nova profissão, bem diferente da original, mas que o hábito popular acostumado com o nome e na falta de um nome melhor, consagrou definitivamente em São Paulo e em boa parte do Brasil: o FUNILEIRO! O profissional que cuida da lataria dos carros. No Rio de Janeiro o nome é dado é lanterneiro, porque que era assim que se chamavam os fazedores de lanternas, lampiões e afins, lá foram eles os primeiros a serem escalados para restaurar os automóveis batidos e enferrujados batizando assim a profissão. Mais descritivo do que o nome português, impossível, em Portugal o funileiro é chamado de “bate-chapas”.
aqui em São Paulo os profissionais mais aptos a faze-los eram os fabricantes de funil, os funileiros, que também faziam baldes, canecas, panelas (eventualmente consertavam as panelas de latão ou alumínio). Este profissional de oficio, o funileiro, logo virou o mais apto para remendar e reparar amassados dos carros de então, que eram todos importados e escassos, o que fazia deste trabalho, um evento esporádico, mas que agregava renda extra para o funileiro de então. Evidentemente o número de veículos foi aumentando e com o passar dos anos, esta atividade passa a ser a principal, para muitos funileiros, que vão se aperfeiçoando nas técnicas que evoluem com a pratica. Estava então sendo criada uma nova profissão, bem diferente da original, mas que o hábito popular acostumado com o nome e na falta de um nome melhor, consagrou definitivamente em São Paulo e em boa parte do Brasil: o FUNILEIRO! O profissional que cuida da lataria dos carros. No Rio de Janeiro o nome é dado é lanterneiro, porque que era assim que se chamavam os fazedores de lanternas, lampiões e afins, lá foram eles os primeiros a serem escalados para restaurar os automóveis batidos e enferrujados batizando assim a profissão. Mais descritivo do que o nome português, impossível, em Portugal o funileiro é chamado de “bate-chapas”.