Detalhe : Área comida pelo ferrugem.
A desmontagem deve ser criteriosa. Não faça nada que não seja absolutamente necessário. Prefira soldar as peças novas ou os remendos com solda tipo mig, à acetileno, faça todos os ajustes de lataria antes de passar a etapa seguinte (pintura). Perca todo o tempo necessário nos detalhes. Nada deve passar despercebido, o seu trabalho vai ser recompensado, você está mudando o estado de um veículo de “condenado” para “restaurado” .
Quanto as peças, quando encontrar novas, prefira as originais, seu trabalho vai ser mais valorizado. Ajuste-as ao carro, ou use-as como gabarito para compor áreas amassadas, só passe adiante quando se satisfazer com o resultado, sempre compare a parte à restaurar com o outro lado ou com outro carro intacto.
O material que será usado: Não existe milagres sem massas, primers, bases, emborrachamentos,revestimentos, niveladores de todos os tipos e aplicações. Sempre que for escolher um, análise o resíduo original, e tente encontrar no mercado um equivalente, já para a correção use as melhores massas em poliéster, e trabalhe a peça ou área o melhor que puder para que não carregue camadas de massa muito grossas, evitando futuros trincados por “stress” e gasto desnecessário.
Selecione as áreas que vai trabalhar e isole-as com fita e jornal ( empapelamento ), isso evita que tapeçaria e parte elétrica ou mecânica se contaminem com respingos e sujeira provenientes do trabalho. Vale a pena, pois às vezes, desmontar e depois montar é mais trabalhoso do que o isolamento.
O alisamento das áreas à serem corrigidas é conseguido com lixamento, comece com lixas de grana 36 para ferro, direto no ferrugem ou amassado, e após a correção com massas e novos lixamentos sempre com tacos para dar forma e nivelar, suba a grana das lixas para 150 à seco. Pode-se usar lixadeiras orbitais elétricas com disco de grana 24 direto na ferrugem ou amassado e lixadeiras pneumáticas com disco 100 e 150, para ganhar tempo e facilitar o trabalho, mas o resultado final depende do empenho manual.
Quando as áreas com massa já estiverem devidamente lixadas, até a lixa de grana 150, pode-se começar o isolamento com primer, de preferencia um de cor cinza, pois é uma cor neutra, o que facilita a cobertura posterior com o acabamento, independentemente da cor final. A partir daí a superfície que se quer corrigir é lixada com lixas de grana 320 para cima. Todo risco profundo que permanecer deve ser corrigido com massa acrílica ou rápida, lixado e isolado com primer e depois lixado com lixa de grana 320. Para um acabamento em P.U. (poliuretano), esta pode ser a grana de lixa final, já que a tinta P.U. é muito encorpada e preenche os riscos deixados pela lixa.
O acabamento feito sem estufa, como neste caso, não pode ser feito direto, do começo ao fim, pois o resultado é comprometido pela calcinação (acumulo sucessivo, na pintura, de poeira da própria tinta). Então eu recomendo, para uma pintura lisa e fácil de polir, que a cada mão de tinta seja feito um lixamento sumário do carro, com lixa de grana 600.
Quando, as manchas de primer cinza forem totalmente encobertas, e a tinta estiver seca “ao toque”, Lixar tudo com lixa de grana 800, evitando que haja exposição do primer cinza, e muito cuidado nas quinas e vincos para não desnivelar e expor o fundo. Feito isto, a demão final! Dilua a tinta com 20% à mais do que o recomendado pelo fabricante ( afine ), e concentre-se pois esta é a demão definitiva, e seu trabalho ficará mais fácil se nesta etapa tudo for bem feito.
A seguir, depois de seco ( dia seguinte), é iniciado o polimento, que não precisa ser definitivo, pois o tempo de vida útil da pintura está inversamente proporcional à quantidade de polimentos que a mesma recebe, o ideal é deixar a pintura um pouco alaranjada (com a textura parecida com a textura da casca de laranja), repare como é observando um carro novo, quanto à textura de sua pintura. Para facilitar este trabalho, deve-se lixar a pintura com lixa d´água de grana 1200 ou 1500, e uma boa politriz orbital elétrica.
Remontar tudo que foi tirado, e tcham, tcham, tcham, tcham!!!
Os elogios, o orgulho, serão o maior pagamento, de um trabalho que depois de começado, parece que toma vida e rumo próprio!!!
Detalhe : Área comida pelo ferrugem.
A desmontagem deve ser criteriosa. Não faça nada que não seja absolutamente necessário. Prefira soldar as peças novas ou os remendos com solda tipo mig, à acetileno, faça todos os ajustes de lataria antes de passar a etapa seguinte (pintura). Perca todo o tempo necessário nos detalhes. Nada deve passar despercebido, o seu trabalho vai ser recompensado, você está mudando o estado de um veículo de “condenado” para “restaurado” .
Quanto as peças, quando encontrar novas, prefira as originais, seu trabalho vai ser mais valorizado. Ajuste-as ao carro, ou use-as como gabarito para compor áreas amassadas, só passe adiante quando se satisfazer com o resultado, sempre compare a parte à restaurar com o outro lado ou com outro carro intacto.
O material que será usado: Não existe milagres sem massas, primers, bases, emborrachamentos,revestimentos, niveladores de todos os tipos e aplicações. Sempre que for escolher um, análise o resíduo original, e tente encontrar no mercado um equivalente, já para a correção use as melhores massas em poliéster, e trabalhe a peça ou área o melhor que puder para que não carregue camadas de massa muito grossas, evitando futuros trincados por “stress” e gasto desnecessário.
Selecione as áreas que vai trabalhar e isole-as com fita e jornal ( empapelamento ), isso evita que tapeçaria e parte elétrica ou mecânica se contaminem com respingos e sujeira provenientes do trabalho. Vale a pena, pois às vezes, desmontar e depois montar é mais trabalhoso do que o isolamento.
O alisamento das áreas à serem corrigidas é conseguido com lixamento, comece com lixas de grana 36 para ferro, direto no ferrugem ou amassado, e após a correção com massas e novos lixamentos sempre com tacos para dar forma e nivelar, suba a grana das lixas para 150 à seco. Pode-se usar lixadeiras orbitais elétricas com disco de grana 24 direto na ferrugem ou amassado e lixadeiras pneumáticas com disco 100 e 150, para ganhar tempo e facilitar o trabalho, mas o resultado final depende do empenho manual.
Quando as áreas com massa já estiverem devidamente lixadas, até a lixa de grana 150, pode-se começar o isolamento com primer, de preferencia um de cor cinza, pois é uma cor neutra, o que facilita a cobertura posterior com o acabamento, independentemente da cor final. A partir daí a superfície que se quer corrigir é lixada com lixas de grana 320 para cima. Todo risco profundo que permanecer deve ser corrigido com massa acrílica ou rápida, lixado e isolado com primer e depois lixado com lixa de grana 320. Para um acabamento em P.U. (poliuretano), esta pode ser a grana de lixa final, já que a tinta P.U. é muito encorpada e preenche os riscos deixados pela lixa.
O acabamento feito sem estufa, como neste caso, não pode ser feito direto, do começo ao fim, pois o resultado é comprometido pela calcinação (acumulo sucessivo, na pintura, de poeira da própria tinta). Então eu recomendo, para uma pintura lisa e fácil de polir, que a cada mão de tinta seja feito um lixamento sumário do carro, com lixa de grana 600.
Quando, as manchas de primer cinza forem totalmente encobertas, e a tinta estiver seca “ao toque”, Lixar tudo com lixa de grana 800, evitando que haja exposição do primer cinza, e muito cuidado nas quinas e vincos para não desnivelar e expor o fundo. Feito isto, a demão final! Dilua a tinta com 20% à mais do que o recomendado pelo fabricante ( afine ), e concentre-se pois esta é a demão definitiva, e seu trabalho ficará mais fácil se nesta etapa tudo for bem feito.
A seguir, depois de seco ( dia seguinte), é iniciado o polimento, que não precisa ser definitivo, pois o tempo de vida útil da pintura está inversamente proporcional à quantidade de polimentos que a mesma recebe, o ideal é deixar a pintura um pouco alaranjada (com a textura parecida com a textura da casca de laranja), repare como é observando um carro novo, quanto à textura de sua pintura. Para facilitar este trabalho, deve-se lixar a pintura com lixa d´água de grana 1200 ou 1500, e uma boa politriz orbital elétrica.
Remontar tudo que foi tirado, e tcham, tcham, tcham, tcham!!!
Os elogios, o orgulho, serão o maior pagamento, de um trabalho que depois de começado, parece que toma vida e rumo próprio!!!